Para facilitar nosso trabalho

Pessoal,
para facilitar nosso trabalho, seguem algumas considerações:

1) Especificações das matérias

Para fechar uma página das revistas precisamos de 3.200 caracteres, com foto ou ilustração. É um tamanho médio. Para mais páginas (ou meias páginas), é só multiplicar. Vamos procurar observar esses números para os repórteres não trabalharem de mais – nem de menos – e os editores não precisarem cobrar mais texto ou cortar o texto de vocês, perdendo tempo. Claro que sempre poderá entrar um anúncio e tal e coisa, mas isso faz parte do negócio. As matérias devem ter, seguindo as regras de cada revista, título, legenda, olho, gravata, e demais elementos para atração do leitor.

2) Fotos

Vamos cobrar mais qualidade nas fotos. Estamos com uma baita dificuldade de editar material de qualidade. E não se fala apenas das fotos que são mandadas pelas fontes ou clientes. O problema também está nas fotos que estamos produzindo. Feira, então, está brabo. Dificilmente temos uma foto geral de feira em condições de aproveitamento. Vamos conversar com os fotógrafos, quando for o caso, sobre a informação que tem de estar na foto. Vale lembrar que as fotos devem vir identificadas nas matérias pelo nome do arquivo. Não vale mandar uma foto no FTP e incluir no texto que existe uma foto. Não há como adivinharmos para que cada foto serve sem a correta identificação.

3) Prazos

Pessoal, precisamos cumprir prazos. Parece coisa óbvia, mas temos um ritmo de produção – é isso, mesmo, produção – que precisa ser cumprido. Se a pauta atrasa, isso tem reflexo na produção, sabemos disso, mas depois que estamos com ela na mão, temos de correr atrás, dentro dos prazos estabelecidos. Se atrasar, atrasa o trabalho de edição, e todo o restante do processo (diagramação, gráfica, etc).

4) Entrevistas

Pessoal, entrevista por e-mail, só em caso de extrema necessidade. Se temos a oportunidade de conversar com as pessoas para marcar a entrevista, não percamos tempo, vamos pegar as informações que precisamos. Sabemos que às vezes isso não é possível, mas enviar e-mail e ficar esperando resposta não dá. Temos de ouvir a fonte, até para aproveitar as oportunidades que se oferecem durante uma conversa para pegar os ganchos para novas perguntas.

5) Perguntas

Pessoal, perguntar não é problema. Repórter vive de perguntas (e de respostas, obviamente). Portanto, não vamos ficar com vergonha de perguntar. Perguntem, mesmo que achem que estão perguntando a maior bobagem. Ninguém sabe tudo, mesmo. E se não soubermos com certeza o que queremos passar para os leitores, corremos um grande risco de informar erradamente. Ainda mais, levando em consideração que trabalhamos em publicações especializadas.

6) Notas

Retomando o tema, aconteceu algumas vezes recentemente. A nota caiu, o repórter ligou e falou que não tinha conseguido, não tinha dado. Não pode. Se caiu aquela, tem de colocar outra no lugar, sob pena de não conseguirmos fechar a edição. Todos temos de nos comprometer com a edição. Se a fonte demorar para dar resposta, já vamos comunicando o editor e pensando em alternativas. Com antecedência, para não dar stress.

7) Novos procedimentos

Não podemos esquecer que, com a implantação do novo sistema no jornalismo da Móbile, os procedimentos de acompanhamento da produção serão de domínio de todos, e a ninguém será possível alegar desconhecimento (com relação a tamanho de matérias, prazos, qualidade) como justificativa para o não-cumprimento das exigências de edição. Por outro lado, sabemos que temos acúmulo de trabalho, mas as mudanças que estão sendo anunciadas pretendem justamente superar essa dificuldade.

Todos já sabem (ou deveriam saber) as regras do jogo

Pessoal, os padrões para a produção das matérias, o cumprimento dos prazos, tudo isso é do conhecimento de todos. Essas observações são uma forma de rememorá-los, para que possamos trabalhar sem sobressaltos. Não é uma cobrança desmedida, é apenas para que não atropelemos o processo, nem nos descabelemos nos momentos críticos de fechamento das edições.

Lembremos:

A cobrança é do jogo, mas, se todos observarmos o que está descrito acima, ninguém terá problemas com pressão, correria, essas coisas. O que fugir ao nosso controle, conversamos.

Olá boa tarde!
Amilcar, eu concordo com você e de um tempo para cá, tudo está muito corrido e parece que até fora da ordem. Acontece mais imprevistos do que outra coisa e lidar com estes imprevistos está bem dificil.
Mas de qualquer forma, o que eu queria ressaltar é que acho de suma importância o fotográfo estar mais apar das pautas, até para ele saber o que está sendo pedido. E cabe ao repórter, claro, orientá-lo sempre.
Eu costumo ir com o Paulo na maioria das vezes quando ele vai fazer foto para uma matéria minha, principalmente quando é para a Baby. Para quem está aí na matriz, isso é impossível, por isso, é mais importante ainda dar um briefing bem dado para não se correr o risco de pedir uma coisa e na imagem estar outra completamente diferente ou ainda ter uma imagem em mãos e achar que ele poderia ter feito melhor.
É isso.

Muito boa a iniciativa do Amilcar em lembrar a todos de alguns procedimentos ou posturas para melhorar o fluxo de trabalho e qualidade das revistas. É bastante importante neste momento em que estamos mudando um pouco o processo da produção na Alternativa que todos discutam e apresentem suas propostas para que cheguemos a um consenso e assimilemos as mudanças em curso.

Sobre as fotos, acho importante lembrar de sempre incluir os créditos da imagem. Muitas vezes, quando estamos na revisão final, precisamos ficar procurando o nome do fotógrafo (sendo que na maioria dos casos um simples "divulgação" resolveria o problema). Isso é responsabilidade do repórter também!

[quote="Maurício"]

Paula escreveu:Sobre as fotos, acho importante lembrar de sempre incluir os créditos da imagem. Muitas vezes, quando estamos na revisão final, precisamos ficar procurando o nome do fotógrafo (sendo que na maioria dos casos um simples "divulgação" resolveria o problema). Isso é responsabilidade do repórter também!

Isso mesmo!!!!